DsignIt - Graphics, Web and Communication

Somos um pequeno atelier digital e de comunicação que combina design, web e redes sociais

AI ESTÁ A TORNAR AS CRIANÇAS BURRAS?

Home »  Uncategorised »  AI ESTÁ A TORNAR AS CRIANÇAS BURRAS?

AI ESTÁ A TORNAR AS CRIANÇAS BURRAS?

On October 10, 2025, Posted by , In Uncategorised, With Comments Off on AI ESTÁ A TORNAR AS CRIANÇAS BURRAS?

O outro lado da Inteligência Artificial

Antes, pensar exigia esforço. Agora, basta digitar:

“ChatGPT, faz o meu trabalho.”
“ChatGPT, escreve o meu texto.”

Mas, segundo a SBS Swiss Business School (Gerlich, 2025), essa facilidade está a reduzir a capacidade de raciocínio e pensamento crítico.
Este fenómeno, chamado de cognitive offloading, mostra que delegar o pensamento à máquina enfraquece o treino e a capacidade mental.

Outro estudo, Students’ Reliance on AI in Higher Education (2024), observou que muitos estudantes aceitam respostas da IA sem questionar, o que faz com que erros passem despercebidos.
A consequência é uma geração que sabe copiar — mas não compreender.


A Preguiça Disfarçada de Eficiência

O ChatGPT prometeu produtividade. O que trouxe foi dependência.

Segundo a SpringerOpen (2024), o uso excessivo de IA está associado a preguiça cognitiva, criatividade reduzida e menor pensamento independente.
O cérebro, sem desafios, começa a atrofiar.
A geração do “copiar e colar inteligente” arrisca-se a perder a capacidade de resolver problemas sem ajuda de uma máquina.


A Morte do Pensamento Crítico

A IA escreve com confiança, mas nem sempre com verdade.
O perigo surge quando o utilizador deixa de duvidar e passa a acreditar sem questionar.

Um estudo chinês (Effect of GenAI Dependency on Academic Achievement, 2025) mostrou que estudantes dependentes da IA têm pior desempenho académico, ao contrário do que a maioria pensa.
Um clássico caso do Efeito Dunning-Kruger: quanto menos se sabe, mais se acredita saber.

Estamos a criar mentes que aceitam sem pensar — e isso é mais perigoso do que qualquer robot.


O Cérebro Que se Apaga

Pesquisas convergem para uma conclusão sombria:

Quanto mais a máquina pensa, menos nós pensamos.

O DOAJ (2025) relatou que alunos que usam IA compulsivamente obtêm notas mais baixas e demonstram raciocínio superficial.
Já o estudo Beware of Metacognitive Laziness (2024) revelou que estudantes que dependem da IA têm menor autorregulação — deixam de refletir sobre o próprio processo de aprender.


O Que Está Realmente em Jogo

O problema não é a tecnologia.
É o comodismo mental que ela incentiva.

Estamos a trocar a arte de pensar pela pressa de parecer inteligente.
Se não invertermos esta tendência, teremos adultos incapazes de criar, inovar ou argumentar sem um algoritmo ao lado.


Dicas Para Reverter a Tendência

1. Usar a IA como ferramenta, não como atalho

Peça ajuda, mas reflita. Corrija, reformule, aprenda com o processo.

2. Reaprender a pensar no desconforto

Pensar dá trabalho — e é justamente aí que nasce a criatividade.

3. Ensinar literacia digital nas escolas

Os jovens precisam saber distinguir informação gerada de informação verificada.

4. Valorizar o erro e o esforço

Errar é parte essencial da aprendizagem. A IA não erra — mas também não aprende.


Conclusão: O Futuro Ainda Pode Ser Nosso

A inteligência artificial é uma boa ferramenta, mas a humana é insubstituível.
O verdadeiro perigo não é a IA tornar-se mais esperta —
é nós tornarmo-nos mais burros por preguiça de pensar.

O futuro pertence a quem ainda tem coragem de usar o cérebro.


Gostaste deste artigo?

Deixa a tua opinião no nosso IG!
Achas que o ChatGPT está mesmo a deixar os jovens menos inteligentes?
Ou acreditas que é apenas uma questão de saber usar bem a tecnologia?

Partilha este artigo nas tuas redes sociais e ajuda a despertar a reflexão.
Cada clique pode inspirar alguém a voltar a pensar por si.

Comments are closed.